domingo, 22 de agosto de 2010

Tónico importante: vitórias


Hoje, Sporting e FC Porto entraram em campo para disputar a segunda jornada da Liga. Ambos venceram. E ambos com dificuldade.

O FC Porto não deslumbra. Mas é extremamente eficaz. E neste momento da época, onde as grandes exibições normalmente não existem, o importante é ganhar. Mas mesmo assim, este Porto ainda está longe do que é necessário para uma grande época. Mesmo sem sofrer golos, a defesa não está segura, orfã do comandante Bruno e à espera do reforço Otamendi (bom jogador, vai ser importante para a equipa); o ataque ainda não carbura da forma ideal e o meio-campo tem em Moutinho um elemento em baixo rendimento. Com Ruben Micael talvez a questão mude. Mas a verdade é que sem deslumbrar, jogando a nível mediano, os portistas vão vencendo, já com quatro vitórias em quatro jogos, sem qualquer golo sofrido e com nove marcados (quatro de Falcão, mesmo não estando em grande forma). Hoje, Falcão mostrou estar a voltar e "Palito" é preciosa ajuda para o companheiro de equipa. Os dois entendem-se às mil maravilhas. E André Villas-Boas agradece; aliás, toda a equipa agradece, pois à falta de Hulk e à falta de um Varela em todo o seu esplendor, outros têm de aparecer para servir Radamel. Álvaro e Ruben foram os assistentes de serviço, juntando-se um Belluschi que marcou um grande golo (e fez um grande exibição, pegando na batuta e mostrando dar competição valente a Ruben e Moutinho), num livre irrepreensível. 3-0 e a certeza de mais três pontos. Afinal de contas, é isso que por agora mais importa.

Quanto ao Sporting, que jogou mais cedo, a equipa voltou a sentir dificuldades para marcar. A equipa entrou bem, em 4x3x3, com Vukcevic a mostrar que merece a titularidade e que está como novo, e com Maniche a dizer que "velhos são os trapos".
Já agora, André Santos está feito um senhor jogador. Liedson é que não aparece mas tal como o próprio disse em flash-interview, "isso já é normal no início de época".
Mesmo jogando bem nos primeiros 20/30 minutos, o Sporting não chegou ao golo e até uma bola no poste teve (livre de Vuk). Mas não marcou. E a partir daí, a exibição piorou. Na segunda parte, só Vuk e Maniche foram mexendo com a equipa, perante Zapater e Yannick que pouco faziam. Entrou Matías e Saleiro para os lugares de Vuk (inexplicável substituição) e Zapater, já depois da saída por lesão de João Pereira (entrou Polga). O Sporting animou com Matías mas não conseguia criar grande perigo e acabou por beneficiar de um 'penalty' para ganhar o jogo. Golo de Matías e assobios cessados em Alvalade. Que bom para o Sporting sentir o cheiro da vitória, pois a crise psicológica já começava a bater à porta. Assim, deu para a afastar. A pergunta é: será que a afastou definitivamente?

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