quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Final da Taça Libertadores

Acabou há poucos minutos a segunda mão da final da Taça Libertadores, que opôs Internacional de Porto Alegre (do Brasil) e Chivas Guadalajara (do México). Foi um jogo que teve apenas um sentido até aos 65 minutos, altura em que o Chivas sofreu o golo do empate e começou a atacar.

É importante percebermos a história da final. Na primeira mão, o Internacional foi ao México ganhar por 2-1 (Giuliano, jogador de quem falei há pouco tempo, marcou um golo) e conseguiu importante vantagem para a segunda mão. Portanto, cabia ao Chivas atacar mais na partida desta madrugada pois estava obrigado a marcar pelo menos dois golos. Adolfo Bautista e Omar Bravo eram duas setas apontadas à baliza de Renan, mas a verdade é que foi sempre o Inter a tomar conta do jogo. O Chivas, equipa demasiado agressiva, procurou sempre defender bem sem nada arriscar e tentar aproveitar um possível erro do Inter para marcar. Ora, numa situação destas, não é de todo o mais indicado. Com Tinga a fazer uma belíssima partida, a equipa brasileira mandou no jogo durante toda a primeira parte, assente no tradicional 4x2x2x2, ou 4x4x2 tradicional, com Guinazu e Sandro atrás e Tinga e D'Alessandro mais à frente, cabendo a Taison e Sóbis a função de fazer golos (Alecsandro não podia jogar e Giuliano continua a funcionar como arma-secreta).

Nei, lateral-direito do Inter, esteve bastante interventivo em manobras ofensivas, ajudando a desequilibrar os pratos da balança perante uma defesa mexicana muito compacta e segura. DeLuna, central do Chivas, fez uma grande primeira metade (mas borrou tudo na segunda). Mesmo com todo este domínio, o Inter acabou por sofrer um golo mesmo em cima do intervalo, depois de Bravo ganhar de cabeça a Índio e de Fabián aproveitar para marcar um golaço. Na segunda parte, mais do mesmo, sem que o Chivas fosse desmontado. No entanto, os jogadores brasileiros não estavam satisfeitos e aos 64 minutos acabaram mesmo por marcar por intermédio de Sóbis, numa jogada em que os centrais do Chivas, pura e simplesmente, ficaram a ver jogar.

A partir daí, o Chivas tentou atacar mais sem que no entanto conseguisse grandes proveitos. A situação inverteu-se. O Inter passou a apostar no contra-ataque e o Chivas teve 10 minutos em que encostou os anfitriões às cordas. Mas no seu melhor período, e tal como tinha acontecido ao Inter na 1ªparte, o Chivas sofreu um golo por intermédio de Leandro (tinha entrado minutos antes par o lugar de Sóbis) e aí tudo ficou decidido. Ainda entrou Giuliano, que voltou a fazer o gosto ao pé numa grande jogada individual em que passou pelo meio de dois adversários, enganou o guarda-redes e marcou mais um. Nos descontos, o Chivas ainda reduziu mas nada que assustasse. 3-2, resultado final.

E o Internacional de Porto Alegre voltou a ganhar a Copa Libertadores!

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