Ontem foi dia de Liga Europa. Infelizmente, Portugal viu duas das três equipas envolvidas perderem por números que quase nos obrigam a dizer adeus à fase de grupos. Sobra o FC Porto para trazer alegrias ao nosso país na segunda competição mais importante da UEFA.
O primeiro a entrar em campo foi o Marítimo. Vi o jogo com atenção e tal como já foi dito na imprensa do dia de hoje, a derrota foi injusta, ainda para mais roçando a goleada. 3-0 é um resultado demasiado pesado para aquilo que os madeirenses fizeram. Entraram intranquilos, é certo, mas foram acertando o passo, apostando (como é natural num jogo fora e tendo em conta as características dos jogadores) no contra-ataque durante toda a primeira parte. Criaram algumas situações de perigo, mas o BATE também as teve, como a bola no poste em cima do intervalo.
Na segunda parte, a forma de jogar do Marítimo mudou e os primeiros dez minutos da segunda metade foram dominados pela equipa madeirense, que tinha em Tchô (estou a gostar de o ver nestes primeiros jogos) um elemento desequilibrador. No entanto, viu-se a maior experiência do BATE a seguir ao primeiro golo (56 minutos, numa falha da defesa do Marítimo). Passaram a ter maior controlo do jogo e o Marítimo tornou-se demasiado agressivo, fazendo demasiadas faltas desnecessárias que iam quebrando o ritmo de jogo. Quatro minutos depois, o árbitro assinalou um 'penalty', voltado atrás na decisão e assinalando livre à entrada da área (correcta esta decisão)...no entanto, deu na mesma em golo e o Marítimo tentou ir em busca de reduzir a desvantagem.
No entanto, a cabeça já não estava no sítio e o desenrolar dos acontecimentos levou ao terceiro golo. A partir daí, o Marítimo não teve mais cabeça para o jogo nem sequer para a eliminatória. O nível físico ainda não é o melhor e o BATE garantiu o apuramento. Só um milagre pode salvar o Marítimo.
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