Depois, às 19.30h, entrou em cena o FC Porto. Num jogo que começou a ser jogado ainda antes do apito inicial, ao saber-se da morte da sobrinha de Hulk que levou à ausência do "Incrível" da equipa portista. Entrou Ukra, e Castro, inesperadamente, acabou por sentar-se no banco.
O jogo começou e o Porto não entrou muito pressionante no início. A ideia era marcar um golo e não perder, pelo menos na fase inicial. Sentia-se alguma falta de magia, Hulk não estava, Ukra muito intranquilo (normalíssimo, afinal era a sua estreia europeia) e Varela desinspirado acabaram por mostrar um pouco fraco no último terço do terreno. Belluschi ia tentando pegar na batuta mas também ele demorou a engrenar. Moutinho não esteve nos seus melhores dias e Falcão remava contra a maré mas sem condições para tal. Valeu uma jogada individual em que tirou dois adversários do caminho, mas rematando fraco na hora decisiva. O 4X3X3 não estava a resultar tão bem como é habitual, e até no capítulo do passe os dragões pecavam. Fernando, esse, sempre ao mesmo nível, impávido e sereno a "comandar as tropas" e a puxar pela equipa. Do outro lado, o Genk acabou por também não ser a equipa perigosa que se esperava em casa. Kevin de Bruyne, o melhor da formação do Genk, não apareceu como se esperava e assim o Genk tornou-se inofensivo (é bom lembrar a ausência de João Carlos).
Mas eis que aos 29 minutos, surge uma suposta falta (não existiu) de um defensor do Genk sobre Falcão. 'Penalty' e golo de Radamel, o primeiro do Porto nesta campanha europeia que se espera de sucesso. A partir dái, o Porto começou a jogar melhorzinho mas sem grandes rasgos de criatividade. Belluschi estabilizou mas o resto da equipa continuou amorfa até ao intervalo e aos alas poucas coisas saíam bem.
Depois do intervalo, o Porto foi uma equipa mais objectiva e eficaz e com a entrada de Souza para o lugar de Varela, os dragões ganharam mais um elemento no miolo do terreno, o que ajudou a ganhar mais bolas e mantê-las durante mais tempo (uma das brechas deste jogo foi a perda de demasiadas bolas que impediam a equipa de lançar mais ataques). Depois, Souza deu nova garra ao meio-campo e libertou mais Belluschi e Moutinho, o que ajudou a equipa. Depois, entrou Ruben para o lugar de Ukra e o Porto dominou os últimos 20 minutos finalmente a jogar bem, destaque para Belluschi e Souza que fecharam o marcador com dois golaços e foram transportando a equipa para a frente.
No fim, uma vitória por 3-0 e apuramento assegurado para a fase de grupos da Liga Europa. Bom início de Villas-Boas, sem grandes exibições, é certo, mas com extrema eficácia e em três jogos oficiais zero golos sofridos. Três competições diferentes, três vitórias. no entanto, é preciso muita calma...
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