sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma Supertaça, já lá vão 18



Não tive tempo de escrever em tempo oportuno sobre a final da Supertaça Cândido de Oliveira, jogada em Aveiro e que consagrou, uma vez mais, o Futebol Clube do Porto como vencedor da competição. Os dragões conquistaram a sua 18ª Supertaça sem que, no entanto, conseguissem uma grande exibição ou futebol muito atractivo.

Diga-se que, por esta altura, é perfeitamente normal que qualquer equipa não jogue futebol atractivo. Neste tempo de Verão, onde os jogadores ainda não estão a 100%, é natural que as exibições não sejam aquelas que se esperam e as equipas jogam mais para o resultado. Por isso não estranhei que a partida fosse mediana, com espaços de bom futebol praticados pelo FC Porto, justíssimo vencedor num jogo onde o Vitória poderia ter feito bem mais (apesar de não pedir grandes exibições, pode-se pedir mais atitude e maior ambição aos vitorianos), saindo derrotados com naturalidade perante um dragão que não esteve, nem de perto nem de longe, a jogar com a máxima força (faltaram no onze titular jogadores como Álvaro Pereira, Otamendi, Guarín ou Belluschi, Fernando e Falcão).

Destaque, sobretudo, para Hulk, o "Incrível" Hulk que parece ter voltado na mesma forma da época passada, explosivo e jogador do colectivo, contribuindo de forma decisiva para o "abrir do livro", com um passe de letra fenomenal direitinho à cabeça de Rolando que, vejam só, tornou-se no herói improvável, ao substituir Falcão como goleador da equipa e, com dois golos, decidindo a partida. A primeira amostra dos dragões foi uma amostra de vencedor, de equipa eficaz e que a espaços, como já escrevi em cima, conseguiu desenhar boas jogadas (sem serem deslumbrantes mas boas).
Quanto ao Vitória, precisa de melhorar em muita coisa se se diz realmente candidato ao 4º lugar.

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