terça-feira, 12 de julho de 2011

Vitória de Setúbal, um novo ano



Por estas alturas, uma das equipas que mais e melhor se reforçou no campeonato português, na minha opinião, foi o Vitória de Setúbal. A equipa sadina classificou-se na última época no 12º lugar e a manutenção foi garantida com altos e baixos ao longo da época. No entanto, apesar do dinheiro não abundar, a equipa aprece querer aumentar as expectativas e apesar de não assumirem mais que a manutenção como objectivo principal, os vitorianos contam com claras melhorias no plantel treinado por Bruno Ribeiro, homem da casa e que parece estar a ter um bom início no seu novo trabalho.

De facto, o plantel vitoriano está bem mais equilibrado.
Na baliza, o Vitória vai resistindo, por enquanto, ao assalto a Diego vindo de diversos clubes europeus, uma vez que o guarda-redes é visto como uma das peças-chave, tendo como concorrentes directos Matos e Getúlio Vargas, duas permanências na equipa. No sector defensivo, o Vitória conseguiu manter os laterais titulares na época que passou, Ney (na direita( e Miguelito (na esquerda), mantendo igualmente Michel na direita e contratando Igor (ex-Trofense e um dos destaques da última Liga Orangina) para a lateral-esquerda, havendo ainda Suswam, lateral-direito nigeriano de 19 anos; no centro, a manutenção de Ricardo Silva e Anderon do Ó é importante para a base, juntando-se ainda Thiago Veras (vindo do Flamengo de São Paulo) e o regresso de Bruno Lourenço, central que esteve emprestado ao Real Massamá e se destacou ao serviço do clube na IIB.


No miolo, o Vitória junta experiência a juventude de qualidade, mantendo o quarteto constituído por Djikiné, Hugo Leal, Neca (na foto) e Zé Pedro e juntando o também experiente Bruno Amaro, que depois de ter estado perto de assinar pela Académica, acabou por ingressar no Setúbal. Depois, a juventude de Zeca (revelação da última época), Tengarinha, Bruno Gallo, Ricardo Dâmaso (também regressa do Real) ou do ex-júnior Pedro Mendes serão importantes para haver frescura no meio-campo
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Como o Vitória deverá jogar em 4x3x3, assim parece pelos primeiros indícios de pré-época, as alas são forte aposta do treinador, que até agora conseguiu manter Pitbull no plantel (outro jogador muito cobiçado) e ainda lhes juntou Alex Zahavi (vindo do Hapoel Acre, formado no Sporting), Gonçalo Graça (que se destacou no Varzim) e ainda Jorge Gonçalves (uma das principais contratações sadinas, vindo de Olhão). No centro do ataque, Miguel Fidalgo, melhor marcador da Académica no ano que passou, é a principal contratação e terá a concorrência do jovem Rafael Lopes (19 anos), promessa nacional e que foi um dos melhores marcadores da Liga Orangina ao serviço do Varzim, assim como de Moisés, que se destacou no Madalena e regressa do empréstimo ao clube açoriano e talvez de Kiko, ex-júnior da formação.

De saída devem estar o médio Regula (tem mercado e pode proporcionar encaixe) e o avançado Sassá, jogadores que não devem contar para Bruno Ribeiro e para quais saídas já foram precavidas pelo clube. O mesmo caminho já seguiram Valdomiro (defesa-central), François (defesa-central/lateral), Silva (médio-centro), William, Henrique, Jailson e Brasão, todos avançados, levando a uma reforma clara no ataque, como já se viu, apenas se mantendo Pitbull (se efectivamente ficar no clube sadino).

Esta é uma das equipas que tenho maior curiosidade em ver durante esta época, contando-a mais forte do que na época passada, com um treinador (na foto) que gosta, segundo consta, de futebol ofensivo, dentro do possível.

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