quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Observando Portugal: A demissão de José Guilherme


Este fim-de-semana a Académica perdeu mais um jogo na Liga ZON Sagres e o seu treinador, José Guilherme, demitiu-se. Sem dúvida a melhor opção, uma vez que a equipa caiu consideravelmente na tabela e piorou claramente a nível exibicional.

É preciso lembrar que a Briosa vinha de duas goleadas sofridas perante Marítimo (em casa) e Braga (fora) e a ideia inicial passaria, obrigatoriamente, pela reestabilização defensiva nos três jogos em casa (Paços e Benfica para a a Liga e União da Madeira para a Taça). Isso mesmo foi conseguido (0-0 e 0-1 para a Liga e 2-1 para a Taça). No entanto, a partir daí era preciso melhorar exibicionalmente e a nível de resultados, e esse mesmo "click" não foi conseguido.

Por entre erros tácticos (Sougou a ponta-de-lança, Diogo Valente a "10" ou a manutenção de Pedrinho como titular), falta de confiança dos jogadores e incapacidade para criar oportunidades de golo, José Guilherme apenas conseguiu dois empates caseiros em seis jogos para o campeonato, conseguindo duas vitórias (União e V.Setúbal) para a Taça e uma derrota em Guimarães por 1-0 na primeira mão da meia-final.

Na minha opinião, as características dos jogadores da Académica pedem mais bolas nas alas (Diogo Valente e Sougou são claramente os jogadores mais técnicos do plantel) e bloco médio a defender. A equipa não pode recuar tanto (também não pode defender alto pois não tem centrais velozes) pois a nível ofensivo a Briosa tem grandes jogadores. O talento não desapareceu, a confiança é que sim.

Via Lito Vidigal ou Augusto Inácio como boas soluções mas foi Ulisses Morais apresentado neste fim de manhã. Veremos o que consegue fazer.

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