terça-feira, 9 de novembro de 2010

Clássico III: Filme do jogo


Goleada histórica. O fim torna-se o início de uma história que envolve não um, mas vários super-heróis (um Incrível Hulk, um Diabo, uma ave de rapina, um Samurai e uma “maçã podre”). 5-0 passa a ser a maior goleada num FC Porto-Benfica (em jogos realizados na Invicta).

Tudo começou aos 12 minutos, no primeiro lance de verdadeiro perigo. Hulk arrancou, David Luiz não acompanhou e a bola foi direitinha para os pés de Varela (sozinho, depois de Maxi, Roberto e Sidnei terem acompanhado o movimento de Hulk), que não falhou. O Benfica não se desorientou e, numa postura bastante adulta, manteve a mesma forma de jogar, tendo consciência de que não estava assim tão mal. Tentou responder e até estava a conseguir equilibrar a partida quando, em nova investida, Belluschi “partiu os rins” a David Luiz e cruzou para uma desmarcação fantástica de Falcão; o golo não foi menos fantástico, um toque de calcanhar ao alcance (apenas) dos melhores. Aí sim, os encarnados desorientaram-se por completo e três minutos depois sofreram o terceiro golo. Uma vez mais, Belluschi a fintar Sidnei e a cruzar para Falcão fuzilar Roberto. 28 minutos, 3-0. Até ao intervalo, os dragões não baixaram a guarda, temendo um possível acreditar dos lisboetas.

Na 2ªparte, o Porto abrandou sem adormecer, não seguindo o exemplo benfiquista no jogo com o Lyon. Marcou mais dois por um Incrível Hulk fotogénico e imparável. Um Porto super eficaz a não deixar dúvidas quanto à justiça do resultado.

Comentário final: É claro que o Benfica podia ter feito melhor. Uma equipa do seu nível pode sempre fazer melhor do que isto. Mas a chave não esteve em demérito dos encarnados (que, repito, não estiveram assim tão mal a nível de jogo jogado) e sim no mérito de uma exibição azul-e-branca super eficaz e ritmada a nível elevado. Não há antídoto anti-Porto. Pior do que isso, não há um antídoto anti-Hulk.
O mal não foi o Benfica. Foi um camião chamado FCP.

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