terça-feira, 9 de novembro de 2010

Clássico II: Análise Táctica do FC Porto


A confirmação da não-chamada de Fernando levou à pergunta “Souza ou Guarín”?; André Villas-Boas acabou por preferir o músculo e experiência do colombiano à irreverência e técnica do brasileiro, ainda “verde” para jogos deste calibre. Ambos têm entrado de vez em quando e uma ou outra vez foram titulares. A aposta revelou-se acertada pois Guarin fez uma exibição irrepreensível do ponto de vista táctico, jogando com o apoio de Moutinho e não abusando das acções ofensivas.

Villas-Boas montou o seu 4x3x3 habitual depois de se ter falado na (estúpida) hipótese de jogar com um losango no meio-campo (Guarin e Ruben, com Varela no banco) e Hulk/Falcão na frente. Não o fez e ainda bem, pois Varela esteve endiabrado (apesar de ter falhado alguns passes). O jovem treinador apostou tudo nos corredores e deu-se bem. No movimento ofensivo, varias vezes se formavam linhas de 3 homens nas laterais (Álvaro-Moutinho-Varela na esquerda e Sapunaru-Belluschi-Hulk na direita), numa tentativa de atormentar David Luiz. Conseguiu o que queria (criar lances claros de perigo pelas faixas) e em quatro remates na 1ªparte, criou 3 oportunidades que não se falham. Varela e Falcão (por duas vezes) não falharam.

Na 2ªparte só fez substituições com o resultado bem seguro e já numa fase tardia do jogo. Entraram Rúben, James e Walter.

Sem comentários:

Enviar um comentário